SVS anuncia nova diretriz global sobre isquemia crônica com ameaça aos membros inferiores
A Sociedade de Cirurgia Vascular (SVS) anunciou que uma nova diretriz global sobre o tratamento da isquemia crônica com ameaça aos membros inferiores (CLTI) será publicada na edição de junho do Journal of Vascular Surgery, em formato de suplemento. Ela será disponibilizada on-line antes da impressão no site: vsweb.org/CLTIGuideline.
Como observado no anúncio, feito no jornal Vascular Specialist da SVS, especialistas vasculares de todo o mundo pesquisaram e trabalharam por quatro anos para criar esta diretriz. A orientação deve ter um longo alcance, já que conta com 113 recomendações específicas.
Uma mudança importante é a adoção da sigla “CLTI” para substituir a “isquemia crítica de membro (CLI)”. O documento afirma que o termo CLI é “ultrapassado e falha em abranger todo o espectro” de pacientes avaliados e tratados para isquemia crônica que ameaça os membros.
De acordo com a SVS, a diretriz cria uma nova estrutura conceitual para o tratamento da CLTI, o estágio final da doença arterial periférica. O documento abrange nomenclatura, estadiamento da doença e uma plataforma para revascularização baseada em evidência que irá proporcionar uma evolução e uma melhoria de qualidade do tratamento desta doença.
Conforme descrito pela SVS, as principais recomendações da diretriz abrangem a necessidade de avaliações abrangentes em pacientes com suspeita de CLTI e de revascularização imediata para pacientes com isquemia avançada ameaçando os membros.
A SVS informou que as novas mudanças significativas na diretriz incluem:
- Estadiamento da ameaça ao membro e a complexidade anatômica: WiFI e GLASS. A diretriz endossa sistema de classificação de ameaça ao membro da SVS, que tem por base a classificação Ferida, Isquemia e Infecção do pé no membro afetado. Introduz o Sistema Global de Estadiamento Anatômico dos Membros (GLASS) para estratificar os padrões de doença arterial oclusiva no membro afetado. O GLASS integra a complexidade da doença desde a virilha até o pé. Estágios GLASS (1, 2, 3) devem se correlacionar com sucesso técnico imediato e perviedade de 12 meses após a intervenção.
- Tomada de Decisão: Tenha um PLANO. Conforme explicado no Vascular Specialist: “a diretriz sugere uma abordagem estruturada para a tomada de decisão em relação à revascularização baseada no risco do paciente, na gravidade do membro e na complexidade anatômica (PLAN, na sigla em inglês), nessa ordem de prioridade. A diretriz visa a fornecer uma nova base para a prática, mas também para a coleta de informação para apoiar a revascularização baseada em dados no tratamento de CLTI ”.
Fonte: Endovascular Today
Imagem: Solaci.Org
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