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A Silk Road Medical divulgou dados do Projeto de Vigilância de Revascularização da Artéria Transcarotídea (TCAR, na sigla em inglês) que está em andamento e avalia o tratamento de pacientes com estenose da artéria carótida e risco de acidente vascular cerebral isquêmico. O pesquisador chefe do Projeto de Vigilância apresentou “Resultados da Revascularização Transcarotídea com Reversão de Fluxo em comparação com Endarterectomia Carotídea no Projeto de Vigilância da Revascularização Transcarotídea”, durante a Reunião Anual Vascular da Sociedade de Cirurgia Vascular (SVS), realizada 12 a 15 de junho em National Harbor, Maryland, EUA.
TCAR, que combina princípios cirúrgicos de neuroproteção com técnicas endovasculares para tratar estenoses na artéria carótida enquanto evita a passagem pelo arco aórtico, é realizado com o stent carotídeo Enroute da Silk Road Medical em conjunto com o sistema de neuroproteção carotídeo Enroute (NPS). O NPS é usado para acessar diretamente a artéria carótida comum e instalar uma reversão do fluxo sangüíneo para proteger o cérebro enquanto implanta o stent Enroute.
O estudo avaliou pacientes entre 2015 e 2018, 5.716 pacientes passaram por TCAR em comparação com 44.442 pacientes que receberam CEA. Destes, 5.160 pacientes em cada grupo foram avaliados tendo-se por base a correspondência de escore de propensão.
Malas relatou que não houve diferenças estatísticas observadas entre TCAR e CEA no risco de AVC (OR 0,8; P = 0,19) ou AVC e morte (OR 0,77; P = 0,09).
Outros dados importantes sobre TCAR, em comparação com CEA, incluem:
Chances 59% menores de IAM (OR 0,41; P <0,001)
Chance 87% menor de lesão de nervos cranianos (OR 0,13; P <0,001)
Chances 35% menores de acidente vascular cerebral, morte e infarto do miocárdio (OR 0,65; P <0,01)
Chances 26% menores de internação hospitalar por mais de um dia (OR 0,74; p <0,001)
No anúncio da empresa, Malas comentou: “Os resultados do Projeto de Vigilância da TCAR são extremamente positivos em um grande conjunto de pacientes. Eles mostram, pela primeira vez, chances significativamente mais baixas de acidente vascular cerebral, morte e infarto do miocárdio em comparação com CEA. O TCAR apresentou taxas estatisticamente equivalentes às da CEA em relação a AVC e morte no hospital, com chances significativamente menores de infarto do miocárdio e lesão de nervos cranianos. Além disso, houve uma redução significativa na mortalidade em 30 dias e 1 ano, provavelmente atribuível à redução de infarto do miocárdio. Os pacientes claramente se beneficiam da abordagem menos invasiva do TCAR e, com esses dados e estudos futuros com resultados semelhantes, acredito que o TCAR pode se tornar o padrão de tratamento”.
Fonte: Endovascular Today
Imagem: Silk Road Medical
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